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Segurança Rodoviária em debate no “Sociedade Civil”: Sinistralidade Zero da RTP2

Publicada em 15-09-2021 20:00
Ana Tomaz, Vice-Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, esteve ontem no programa “Sociedade Civil”: Sinistralidade Zero da RTP2, que debateu a segurança rodoviária. Começou por abordar a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária que a ANSR tem em curso para esta nova década a “Visão Zero 2030”, que se encontra alinhada com as políticas europeias de segurança rodoviária, da Organização das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde, e que parte do prossuposto que  “não é aceitável qualquer morte, nem qualquer ferido grave, como consequência de um acidente rodoviário”. Embora, “Portugal esteja no bom caminho da redução da sinistralidade rodoviária, cada vítima mortal, não é uma estatística, é uma vida” pelo que temos que ser mais ambiciosos. Para tal, acrescentou, “tem que existir uma mudança de paradigma, a forma tradicional como se abordava o problema da segurança rodoviária falhou, e o Mundo, a Europa e Portugal também, estão em conjunto a reformular a forma de combater a sinistralidade rodoviária, que é a “Visão Zero”, baseada no Sistema Seguro”, que visa eliminar as consequências graves dos acidentes rodoviários, tornando o sistema rodoviário mais autoexplicativo, tolerante e inclusivo, protegendo a vida humana.
O Sistema Seguro aceita que as pessoas cometam erros e que o corpo humano tem tolerância limitada ao choque e que o sistema deve ser projetado para acomodar e compensar por esses erros e para respeitar a fragilidade humana. Melhores veículos, infraestruturas seguras, velocidades mais baixas, por exemplo, têm a capacidade de evitar e/ou reduzir o impacto de acidentes. Em conjunto, eles devem formar camadas de proteção que garantam que, se um elemento falhar, esta falha será compensada por outro dos elementos do sistema para evitar uma morte ou um ferimento grave em consequência da utilização do sistema rodoviário.
No programa foram ainda abordadas temáticas tão importantes como o excesso de velocidade, o uso de telemóvel durante a condução, a condução sob o efeito do álcool, a segurança e a renovação da rede rodoviária portuguesa, e ainda a formação nas escolas de condução. O programa também contou com a presença de João Dias, Professor do Instituto Superior Técnico, Ricardo Vieira, Diretor do Centro de Exames da APEC, Pedro Pereira, Comissário da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP e Francisco Mendes Godinho, Diretor de Segurança Rodoviária da Infraestruturas de Portugal.
A sinistralidade em Portugal, tal como nos restantes países da Europa, tem vindo a reduzir de forma expressiva e a Europa e Portugal estão comprometidos com a meta de sinistralidade zero. Mas os bons resultados que Portugal possa vir a ter na redução da sinistralidade rodoviária é o somatório do que cada pessoa do que cada entidade possa fazer no combate à sinistralidade rodoviária, pelo que Ana Tomaz apelou e convocou todos para esta causa, para que que se consiga cumprir com as metas de redução para metade do número de mortos e de feridos graves em acidentes rodoviários até 2030, para que até 2050 se atinja a visão de zero mortes na estrada.