No âmbito do painel “Advancements
in Autonomous Driving”, moderado por Bruno Coelho da Capgemini destacamos do
debate com o Presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, as
seguintes afirmações de Rui Ribeiro sobre os veículos autónomos:
“Temos de nos habituar
que as máquinas vão cometer erros e é natural que o façam. O que não é natural
é que o façam mais do que uma vez e repetidamente. Devemos caminhar para que os
veículos com cada vez mais automação não cometam as mesmas asneiras. E não se
pode dizer o mesmo dos humanos, que repetem os erros”.
“Confiamos nos
automatismos na parte mecânica e nas ajudas à condução e estamos habituados a
elas. Temos já muitas coisas automatizadas, mas temos alguém por detrás que
toma uma decisão quando algo não corre bem. O conceito de autónomo, com vida
própria, está ainda longe. Mas cada vez mais temos ajudas automatizadas nas
competências que temos para conduzir um carro”.
“Temos uma missão clara
do planeamento das políticas do governo para a condução rodoviária. Neste
momento, o que fazemos é estar em todos os fóruns internacionais, ir absorvendo
e contribuindo para o tema dos veículos autónomos e automatizados. Continuamos
a trabalhar em vários grupos neste âmbito. É altamente provável que Portugal
não vá fabricar carros, mas pode ser perfeitamente um país para testes aos
veículos autónomos”.
Sobre o 32.º Digital
Business Congress
Dos ecossistemas e ativos
digitais e das alterações no sistema financeiro ao avanço das moedas digitais
reguladas, da transformação da Administração Pública às mudanças no mercado de
trabalho, as tecnologias digitais estão a transformar tudo a uma velocidade
cada vez maior.
Inteligência artificial,
5G, automação, metaverso, tokenização, computação quântica, cibersegurança e cloud
são tecnologias que vão trazer profundas transformações, senão revoluções,
tanto ao nível económico como social. Muitas delas são ainda impossíveis de
antecipar, num mundo que continua a enfrentar múltiplos desafios interligados,
para os quais é preciso encontrar respostas urgentes.
No Congresso da APDC, foram
debatidos as grandes disrupções tecnológicas e os impactos que se perspetivam,
promovendo um debate conjunto e a identificação de caminhos para o nosso futuro
comum. Este foi o palco por excelência para a troca de ideias e de sinergias
entre todos os stakeholders, debatendo a multiplicidade de mudanças a
que estamos a assistir e traçando estratégias e caminhos que acrescentem valor.
Mais informações em https://congresso.apdc.pt/
