A campanha de segurança rodoviária Taxa Zero ao Volante, promovida conjuntamente pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu de 19 a 25 de agosto de 2025 e alertou os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool.
Esta campanha contou, ainda, com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, complementando o trabalho de fiscalização dos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025, a campanha teve ampla divulgação nos meios digitais e em cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas, em simultâneo, com as operações de fiscalização da PSP, na Guarda, em Elvas, e em Tomar[1]. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Na campanha foram sensibilizados 441 condutores, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:
- Com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l, o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica;
- O consumo de álcool estreita o campo visual, atrasa a capacidade de decidir e de reagir atempadamente e descoordena os movimentos;
- A relação entre o que se bebe e a taxa de álcool no sangue depende de vários fatores: idade, género, peso, altura, metabolismo, os alimentos ingeridos e há quanto tempo se ingeriram. daí que seja importante a Taxa zero ao volante.
No âmbito desta Campanha, realizada entre 19 e 25 de agosto, foram fiscalizados automaticamente por radar 6.058.908 veículos, dos quais 403.497pelas Forças de Segurança (GNR e PSP) e 5.655.411 pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.
As Forças de Segurança fiscalizaram presencialmente 49.907 veículos e condutores.
No total foram fiscalizados, quer através de meios automáticos, quer presencialmente, 6.108.815 veículos.
Do total de 6.108.815 de veículos fiscalizados, durante a campanha, registaram-se 24.940 infrações rodoviárias, das quais 662 referentes à condução sob o efeito do álcool.
Das 662 infrações relativas à condução sob o efeito do álcool, 641 registaram-se no Continente e 21 nas Regiões Autónomas, tendo sido 506 detetadas pela GNR e 156 pela PSP.
Nesta Campanha, registaram-se 2.571 acidentes, de que resultaram 11 vítimas mortais, 33 feridos graves e 800 feridos leves.
Relativamente ao período homólogo de 2024, verificaram-se menos 276 acidentes, mais 2 vítimas mortais, menos 16 feridos graves e menos 86 feridos leves.
As 11 vítimas mortais, todas do género masculino, tinham idades compreendidas entre os 17 e os 86 anos.
Os sete acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Aveiro (1), Castelo Branco (1), Faro (5), Leiria (1), Porto (1), Santarém (1) e Viseu (1).
Estes acidentes consistiram em 3 colisões (que envolveram 4 veículos ligeiros, 3 veículos pesados e 1 velocípede) e 4 despistes (que envolveram 3 veículos ligeiros e 1 motociclo).
Os acidentes ocorreram, respetivamente, em 4 estradas nacionais, 2 arruamentos e 1 itinerário principal.
Esta foi a oitava de 11 campanhas no âmbito do PNF de 2025; e, até ao final do ano, realizar-se-ão mais três campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização ocorrem, anualmente, pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas, segundo as recomendações europeias, para cada um dos anos. O PNF de 2024 consagrou como prioritários os temas velocidade, álcool, acessórios de segurança, telemóvel e veículos de duas rodas a motor.
À semelhança de 2024, durante este ano serão realizadas campanhas de sensibilização e de fiscalização, com as mesmas temáticas.
Das oito campanhas, que decorreram em 2025, foram realizadas 38 ações, durante as quais 5.527 pessoas foram sensibilizadas, presencialmente. Quanto às ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados, presencialmente, foi de 493.651. Por radar, foram controlados 45.814.238 veículos.
A sinistralidade rodoviária não configura uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas, através da adoção de comportamentos seguros na estrada.